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Ana Pérez-Quiroga, Antes Morta Que Burra, 2006
19 orelhas de burro em feltro cinzento, cada orelha tem 1 frase diferente bordada à vermelho.
Todas as frases são citações  populares, frases idiomáticas, onde a palavra burro se torna no garante do sentido.
As orelhas estão colocadas formando um círculo.

35 frases idiomáticas em vinil autocolante rojo, letra Futura 72, colocadas formando uma linha horizontal ao redor das quatro paredes da sala.

dimensões cada orelha: 45cm altura, diâmetro - 40cm
totais: dimensões variáveis

As expressões idiomáticas estão num período de verdadeira força criativa, sendo os meios de comunicação, jornais, rádio e televisão os seus maiores impulsionadores. Usando algumas frases menos próprias, que uma cultura construiu em detrimento de outra ou sobre minorias.
Sendo que as expressões idiomáticas mantém-se inalteráveis através do tempo,
exemplo como: Um olho no burro e outro no cigano, (que se poderia traduzir à letra por: un ojo en el burro e el outro en el gitano), realçam o domínio de uma maioria.
A eficácia das frases idiomáticas deve-se ao facto de as suas conotações, populares, estarem ligadas a uma referência de algo muito concreto e relacionado com o mundo da experiência.
São exemplos: cliché ou estereotipo, a comparação, a frase feita ou o ditado popular, para mencionar algumas delas.
As expressões idiomáticas são construções cristalizadas que não podem ser modificadas e que possui a propriedade de ter um significado diferente daquele dado pela união dos significados das partes.
Pelas suas características uma frase idiomática não pode ser quase nunca traduzida a outra língua a não ser com uma expressão equivalente.
Devido as frases bordadas nas orelhas estarem em português, encontrei em castelhano outras frases sobre burros:

Hombre casado, burro domado.
No vas a morir de parto ni de cornada de burro
Burro grande, ande o no ande.
Caerse del burro
No ver tres en un burro
Poner a alguien a caer de un burro
Quite, que la carne de burro no es transparente.
Ser más tenido que burro en bajada.
Trabajar como un burro.
Aún por encima de burro apaleado

Ana Pérez-Quiroga
Ourense, 12 de Maio de 2006
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