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Ana Pérez-Quiroga, Tratado das Pedras do pseudo-APQ in L+ Arte, nº 32, 2007









"Tratado das Pedras do pseudo-APQ, apócrifo que podemos datar de antes de 2007

Um projecto de Ana Pérez-Quiroga


Estas representações, figurações involuntárias, chamadas Pietra paesina, são conhecidas deste o período clássico. Mas é no Renascimento que a sua utilização artística se desenvolve, talvez a partir de exemplares orientais. Os pintores usaram estas paisagens já traçadas para situar por vezes personagens que as habitavam.
A sedução destas pedras criou um apaixonado número de coleccionadores desde os Medici, a Luís II de Baviera.
Ao pintor flamengo, Matieu Dubus (1590-1665), devem-se inúmeros trabalhos de excepcional qualidade, comercializados por Filipe Hainhofer, nos Kunstschranken (cabinet de curiosidades eles próprios com revestimento pétreo), que vende a Filipe II, ao duque da Poméranie, ao Arquiduque Léopold da Áustria e ao rei da Suécia, Gustave-Adolphe, e que mais tarde darão origem às Wunderkammer.
Mas é ao jesuíta Atanase Kircher, e a sua compilação de numerosas fontes no livro Monde Souterrain, de 1664, que se difundiu este gosto.

BALTRUSAITIS – Aberrations, les perspectives dépravées-I, Flammarion, Paris, 1995."
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