"Auto-retrato da artista enquanto parte da sociedade
Uma noite das mil e uma
Um passeio da Madragoa ao Rossio
Pratinho Feio - Restaurante situado na Rua da Esperança, a Santos, comida portuguesa com umas incursões noutras culinárias. Os pratos de fritos são bom, especialmente os camarões e as courgettes. O ambiente agradável e o “staff” atencioso.
Rive-Rouge – Aberto desde às 5 da tarde até às 4 da manhã, este bar/discoteca de Manuel Reis torna-se por isso um espaço incontornável para quem tem uma vontade imensa de dançar a qualquer hora.
Situado no primeiro andar do Mercado da Ribeira e com ligação direta ao Pap’Açorda outra das grandes referências da gastronomia lisboeta.
British Bar – Um dos bares mais célebres da zona do Cais do Sodré foi fundado em 1919 e por ele tem passado toda a intelectualidade. Entre um gole de cerveja de gengibre, de produção própria, e um olho no relógio onde os ponteiros giram em sentido oposto ao habitual, vê-se nas três montras arte contemporânea. Este projeto, foi concebido pelo artista plástico Pedro Cabrita Reis, que apresenta até ao final de abril de 2018, uma mostra de arte produzida por outros artistas de quem gosta, tês diferentes a cada mês.
Numa das montra, em destaque, uma obra de João Pedro Vale.
Ribeira das Naus – Com projeto do arquiteto João Gomes da Silva, esta zona ribeirinha liga a Praça do Comércio ao Cais do Sodré, foi inaugurada em 2014. Conjuga diversos espaços, a parada da Administração Central da Marinha, um reservatório de água na Doca da Caldeirinha, uma esplanada relvada e uma frente em escadaria, ao longo da margem do Tejo, evocando uma antiga praia.
É sempre bastante frequentada, tanto de dia como de noite.
Praça do Comércio – Nome dado por Marquês de Pombal em 1759, para substituir o anterior - Terreiro do Paço, embora este se tenha mantido, coexistindo estes dois nomes até hoje. Projeto do engenheiro-mor Manuel da Maia para reabilitar a praça e os edifícios destruídos pelo terramoto de 1755. Com planta retangular, de três alas em forma de U que abre para o Tejo e que culmina de cada lado com um torreão. O seu eixo principal liga o rio – Cais da Colunas – ao Arco Triunfal da Rua Augusta. No centro da praça a estátua equestre de D. José I, de autoria do escultor Machado de Castro.
Arco da Rua Augusta – Terminado o coroamento em 1873 com desenho do arquiteto Veríssimo José da Costa. O conjunto escultórico superior, a Glória, coroando o Génio e o Valor, da autoria de Célestin Anatole Calmels e o inferior representando Nuno Álvares Pereira, Viriato, Vasco da Gama e o Marquês de Pombal, de Vítor Bastos.
Foi concebido originalmente por Eugénio dos Santos para a reconstrução da Baixa Pombalina.
Do topo tem-se uma vista magnifica sobre a praça e o rio.
Placa Informativa – Situada junto ao Arco da Rua Augusta, informa-nos sobre o monumento. Apenas salientar que o nome Santos de Carvalho atribuído ao arquiteto que projetou o arco, está incorreto. O nome pelo qual é conhecido é: Eugénio dos Santos, de seu nome completo Eugénio dos Santos e Carvalho.
Estas placas foram desenhadas pelo designer francês Philippe Starck, em 1992, originalmente para Paris.
Lápide Comemorativa – situada no empedrado da Rua Augusta, junto ao Arco, da responsabilidade do Movimento ATD Quarto Mundo, do padre Joseph Wresinski, foi inaugurada a 17 de outubro de 1994, prestando homenagem às vitimas da fome, ignorância e violência.
O dia 17 de outubro, foi decretado pelas Nações Unidas em 1992, como o Dia Internacional para a Erradicação da Pobreza.
Elevador de Santa Justa – concebido pelo engenheiro Raul Mesnier du Ponsard, numa estrutura em ferro fundido com decoração em filigrana ao estilo Neogótico, que foi inaugurado a 10 de Julho de 1902.
Liga a Baixa na Rua Áurea ao Largo do Carmo. No topo tem um cafetaria e um miradouro com uma vista surpreendente sobre Lisboa.
Classificado Monumento Nacional, em 2002.
Fontes da Praça do Rossio - A Praça Dom Pedro IV, vulgarmente conhecida por Rossio, tem duas fontes com motivos mitológicos muito ao gosto do Romantismo. Foram colocadas em 1889, sobre dois poços anteriormente aí existentes. Vieram de França da Fundição Val d´Osne, companhia que exportou para toda a Europa e Brasil, com a presumível autoria de Charles Lebourg.
Arco do Bandeira - Projeto de Manuel Reinaldo dos Santos, dentro do programa de reconstrução da Baixa após o terramoto de 1755. Liga a Praça do Rossio com a Rua dos Sapateiros. Deve o seu nome a Pires Bandeira que pagou a sua construção.
Animatógrafo do Rossio – Estilo Arte Nova, inaugurado a 8 de Dezembro de 1907, fica no R/c de um prédio pombalino, na Rua dos Sapateiros, junto ao Arco do Bandeira. Dividido a fachada em três vãos, com uma decoração em talha pintada de verde com motivos vegetalistas, bandeiras em vidro, painéis de azulejos policromados da autoria de Q. Queriol, onde figuras femininas seguram candeeiros numa alusão à iluminação do mundo. Foi concebido como cinema, tornou-se sala de espetáculos e hoje exibe peep shows.
Classificado como Conjunto de Interesse Público."