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Ana Pérez-Quiroga
Bica # - Alameda D. Afonso Henriques - Um passeio pela arquitetura de estilo Modernista, Déco e “Português Suave”
Ana Pérez-Quiroga, 2018

"Auto-retrato da artista enquanto parte da sociedade

Alameda D. Afonso Henriques
Um passeio pela arquitetura de estilo Modernista, Déco e “Português Suave”

A Alameda D. Afonso Henriques com o seu imenso relvado de 120 metros de largura liga duas colinas e é cruzada por oito ruas sendo a maior a Avenida Almirante Reis. Situa-se no seu extremo poente o Instituto Superior Técnico e no extremo nascente a Fonte Luminosa.
O projeto para a Alameda D. Afonso Henriques é da autoria do Arq. Faria da Costa de 1939, inserido no Plano Geral de Urbanização e Expansão de Lisboa de Gröer (1938-1948) que aplica novos conceitos urbanos e é complementado por um Regulamento Geral das Construções Urbanas tendo seguido uma ideia para a cidade definida por Duarte Pacheco.
Os edifícios construídos seguem diversos exemplos-guias concebidos pelos arquitetos da Câmara Municipal de Lisboa desde o estilo modernista, pelo Déco, até ao Português Suave. A cor dos edifícios é geralmente o rosa, mas encontramos também amarelo, branco, creme, e verde. A pedra lioz, é usada nos embasamentos, cornijas, molduras de vãos, baixos-relevos e pilastras.
Nota: talvez este texto devas colocar no par das páginas seguintes como fizeste com o número anterior


01.Vista sobre a Alameda Afonso Henriques desde o Instituto Superior Técnico

02. Vista sobre a Alameda D. Afonso Henriques desde o jardim superior da Fonte Luminosa

03. Instituto Superior Técnico nas as suas novas instalações Modernistas construídas entre 1929 e 1942 com projeto arquitectónico de Pardal Monteiro.
04. Fonte Monumental – Luminosa foi concebida, em 1938 pelos arquitetos Carlos e Guilherme Rebelo de Andrade e mandada construir por Duarte Pacheco para comemorar o abastecimento de água do vale do Tejo a Lisboa e o duplo Centenário da Fundação e Restauração de Portugal (1940). Decorada com esculturas de Diogo de Macedo (Tejo e Tágides) e Maximiano Alves (as 13 Cariátides) e com os baixos-relevos dos painéis laterias de Jorge Barradas (primitivamente policromados). Foi construída em pedra de cabriz, Sintra. Inaugurada em 28 de maio de 1948.

05. A Fonte Luminosa tem dois períodos de funcionamento diários: das 11:00 às 13:00 e das 18:00 às 20:00 que a partir de um sistema computorizado regula os jogos de água e luz.

06. Cinema Império, 1948-1952. Projetos arquitectónico e alterações de Cassiano Branco, António Varela, Raul Chorão e Frederico Jeorge. Deixou de ser cinema no princípio de 1990.

07. Café Império, no seu interior obras plásticas de: Luís Dourdil, pintura mural; de Martins Correia, conjunto escultórico e de Jorge Barradas, o revestimento cerâmico.

08. Edifício de gaveto com a rua Quirino da Fonseca, com projeto do Arq. Pardal Monteiro, construído em 1944.

09. Prédio de gaveto com a Rua João de Menezes. Com um eixo de simetria marcado, pedra aparelhada, varandas em ferro forjado e pedra.

10. Prédio de gaveto com a Rua Abade Faria em estilo Português Suave.

11. Edifício de gaveto com a Rua Carlos Mardel. Sobre o portal, escultura em baixo-relevo com motivos historicistas. Varanda em ferro forjado.

12. Edifícios construídos em diferentes estilos arquitectónicos."